Clima de escola e táticas de gestão de conflito – Estudo quantitativo com estudantes portugueses
DOI:
https://doi.org/10.21615/cesp.9.2.1Palavras-chave:
Gestão de Conflito, Clima de Escola, EscolaResumo
O artigo trata de uma investigação quantitativa dedicada a analisar a relação entre clima na escola e táticas de gestão de conflito. O estudo foi realizado com uma amostra de 348 alunos de escolas públicas de Portugal. Em contexto de sala de aula foram aplicados a CTS (Conflict Tactic Scale), o CLES (Questionário do Clima de Escola) e uma ficha de dados pessoais e escolares (para analisar as variáveis sexo, ano de escolaridade, número de reprovações e horas de estudo). Os resultados demonstram que a utilização de táticas não violentas (negociação e discussão) na gestão dos conflitos interpessoais influencia positivamente o clima de escola. Apontam ainda para relações estatisticamente significativas entre o sexo e as estratégias não violentas, entre o sexo e violência física, entre violência emocional e clima de escola e entre violência física e clima de escola. São ainda indicadas as implicações para a realidade estudada nas escolas.
Downloads
Referências
Ayas, T., Deniz, M., Kagan, M., & Kenç, M. F. (2010). An investigation of conflict resolution strategies of adolescents. Procedia Social and Behavioral Sciences, 2(2), 3545–3551.
Barros, N. (2010). Violência nas Escolas. Bullying. Lisboa: Bertrand Editora.
Blaya, C. (2008). Violência e Maus-Tratos em Meio Escolar. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, Instituto Piaget.
Brunet, L. (1995). Clima de trabalho e eficácia de escola. In Nóvoa, A. (org.) As organizações escolares em análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Byrne, B. M. (2001). Structural Equation Modeling With AMOS – Basic Concepts, Applications, and Programming. New Jersey: Lawrence Erlbaum.
Cascón, P. S. (2001). Educar en y para el conflicto. Cátedra UNESCO sobre Paz y Derechos UNESCO. Barcelona: Escola de Cultura de Pau.
Cornejo, R., & Redondo, J. M. (2001): “El clima escolar percibido por los alumnos de enseñanza media”. Revista Última Década, 15(9), 11-52.
Costa, M. E., & Matos, P. M. (2006). Abordagem Sistémica do Conflito. Lisboa: Universidade Aberta.
Curran, P. J., West, S. G., & Finch, J. F. (1997). The robustness of test statistics to non-normality and specification error in confirmatory factor analysis. Psychological Methods, 1, 16–29.
Freiberg, H. J. (1998). Measuring school climate: Let me count the ways. Educational Leadership, 56(1), 22-26.
Hoy, W., & Miskel, C. (2005). Education administration: Theroy, research, and practice (7ª ed.). New York: McGraw-Hill.
LaRusso, M., & Selman, R. (2011). Early Adolescent Health Risk Behaviors, Conflict Resolution Strategies, and School Climate. Journal of Applied Developmental Psychology 32(6), 354-362.
Lowe, B., Winzar, H., & Ward, S. (2007). Essentials of SPSS for Windows versions 14 & 15: a business approach. South Melbourne, Victória: Thomson Learning Australia.
Martínez Zampa, D. (2005). Mediación educativa y resolución de conflictos: modelos de implementación. Buenos Aires: Ediciones Novedades Educativas.
Martins, J. S. (2005). Violência e maus-tratos em contextos de socialização e delinquência juvenil. Tese de Doutoramento. Universidade de Santiago de Compostela, Faculdade de Psicologia, Espanha.
Paiva, M. O. A, & Lourenço, A. A. (2010). Disrupção escolar e rendimento académico: um estudo com modelos de equações estruturais. In Actas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia. Braga: Universidade do Minho.
Paiva, M. O. A, & Lourenço, A. A. (2011). Ambiente da sala de aula: um estudo de caso. Educação & Filosofia, 25(49), 17 - 42.
Peterson, R. L., & Skiba, R. J. (2001). Creating school climates that prevent violence. The Clearing House: A Journal of Educational Strategies, Issues and Ideas, 74(3), 155-63.
Revez, M. (2004). Gestão das Organizações Escolares Liderança Escolar e Clima de Trabalho. Um estudo Caso. Chamusca: Edições Cosmos.
Steffgen, G., Recchia, S., & Viechtbauer; W. (2013). The link between school climate and violence in school: A meta-analytic review. Aggression and Violent Behavior, 18(2), 300–309.
Straus, M. A. (1979). Measuring intrafamily conflict and violence: The Conflict Tactics (CT) Scales. Journal of Marriage and Family, 41(1), 75-86.
Straus, M. A., Hamby, S. L., Finkelhor, D., Moore, D. W., Runyan, D. (1998). Identification of child maltreatment with the parent-child conflict tactic scales: Development and psychometric data for a national sample of American parents. Child Abuse and Neglect, 22(4), 249-270.
Torrego, J. C. (2001). Modelos de regulación de la convivencia. Cuadernos de Pedagogía, 304, 20-28.
Torrego, J. C. (2007). Convivencia, Conflicto y Escuela. In J. M. Moreno Olmedilla & F. Luengo Orcajo. Construir ciudadanía e prevenir conflictos (pp. 49-59). Madrid: Wolters Kluwer.
Ullman, J. B., & Bentler, P. M. (2004). Structural Equation Modeling. In M. Hardy & A. Bryman (Eds), Handbook of data analysis (pp. 431-458). London: Sage.
Zullig, K. J., Huebner, E. S., & Patton, J. M. (2011). Relationships among school climate domains and school satisfaction. Psychology in the Schools, 48(2), 133-145.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Pedro Cunha, Ana Paula Monteiro, Abílio Afonso Lourenço

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Revista CES Psicología ISSN 2011 3080
Facultad de Psicología, Universidad CES Primera edición 2008. Última actualización Mayo 29 de 2024. Todos los derechos reservados. Hecho el depósito legal que exige la ley.
Se autoriza la reproducción total o parcial de los artículos citando la fuente y el autor. This publication may be reproduced by mentioning the source and the authors.

