Impactos del diagnóstico del autismo: construcción, mercantilización y cuidado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21615/cesp.7789

Palabras clave:

Saúde mental, autismo, diagnóstico, mercantilização, cuidado

Resumen

El debate sobre el autismo se presenta como un topos transdisciplinario por excelencia que, hoy en día, cobra cada vez más importancia para ampliar la articulación entre saberes. La perspectiva inter/transdisciplinaria apunta a extraer conocimientos para la construcción de una ética del cuidado que trascienda el reduccionismo de los discursos medicalizantes y posibilite la profundización del conocimiento en el campo de la psicopatología, la salud mental y las políticas de cuidado. Por tanto, el objetivo general de este estudio es analizar críticamente el diagnóstico del autismo, explorando aspectos como: la construcción, el consumo, la mercantilización y su utilidad para el cuidado de los niños y las familias. Se articularán las dimensiones histórica, cultural, sociopolítica, biológica e inconsciente, considerando los impasses que perturban o incluso impiden la realización de un sujeto singular dentro del vínculo social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciana Jaramillo Caruso Azevedo, Rio de Janeiro State University

Becaria postdoctoral en el Instituto de Medicina Social (IMS-UERJ)/Becaria postdoctoral en la FAPERJ, grado 10, maestría y doctorado en Psicología Clínica. Especialista en Psicoterapia Familiar y de Pareja. Psicoanalista.

Referencias bibliográficas

Amarante, P. (1994). Psiquiatria social e reforma psiquiátrica. Fiocruz.

Asperger, H. (1944). Autistic psychopathy in children. Translated In U. Frith (1991) Autism and Asperger’s syndrome.

Banzato, C. E. M., & Pereira, M. E. C. (2014). O lugar do diagnóstico naclínica psiquiátrica. In R. Zorzanelli, B. Bezerra Jr., & J. F. Costa (Orgs.), A criação de diagnósticos na psiquiatria contemporânea (pp. 35-54). Garamond. https://books.google.com.co/books?id=M1RSDwAAQBAJ&lpg=PT4&ots=LTjlXDOdUf&dq=Zorzanelli%2C%20B.%20Bezerra%20Jr.%2C%20J.%20F.%20Costa&lr&hl=es&pg=PA1#v=onepage&q&f=false

Beer, P. (2023). Verdade e sofrimento: psicanálise, ciência e a produção de sintomas. Editora Perspectiva S/A.

Bettelheim, B. (1967). Empty fortress. Simon and Schuster.

Bleuler, E. (1911). Dementia praecox or the group of schizophrenias. Deuticke.

Brasil. Portaria GM nº. 336, de 19 de fevereiro de 2002. Normatiza os CAPS I, CAPSII, CAPS III, CAPS i II e CAPS ad II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.

Brasil. Lei nº 10.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. (2014). Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ministério da Saúde.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações

Programáticas Estratégicas. (2015). Linha de Cuidado para a Atenção às Pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo e suas Famílias na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde. Ministério da Saúde.

Broderick, A. A. (2022). The autism industrial complex: How branding, marketing, and capital investment turned autism into big business. Myers Education Press.

Caram, C. M. (2003) Clínica: uma criança em análise e seus efeitos no par familiar. In: MEIRA, Yolanda Mourão (Org.). O porão da família: ensaios de psicanáliseCasa do Psicólogo.

Chericoni, N., de Brito Wanderley, D., Costanzo, V., Diniz-Gonçalves, A., Leitgel Gille, M., Parlato, E., & Muratori, F. (2016). Pre-linguistic vocal trajectories at 6–18 months of age as early markers of autism. Frontiers in Psychology, 7, 1595. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2016.01595

Crawford, S. (2016). Increased Autism Incidence: Is there a Single Cause?. Journal of Child and Adolescent Behavior, (4), 273. https://doi.org/10.4172/2375-4494.1000273

Corrêa, L. M., & Lima, R. C. (2020). Uma etnografia virtual em um grupo sobre o transtorno bipolar: sociabilidades e saberes produzidos no meio on-line. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 24, e190882. https://doi.org/10.1590/Interface.190882

Dekker M. (2006). On our own terms: Emerging Autistic Culture. https://www.autscape.org/2015/programme/handouts/Autistic-Culture-07-Oct-1999.pdf

Dumit, J. (2004). Picturing personhood: Brain scans and biomedical identity. University Press.

Ehrenberg, A. (2004). “Le sujet cerebral”. Esprit, 309, 130-155.

Fernandes, A., Couto, C., Andrada, B., & Delgado, P. (2025). A expansão do diagnóstico de autismo no contexto brasileiro atual: incidência nas políticas públicas e na organização do cuidado. Desidades, 41, 75- 100. https://doi.org/10.54948/desidades.v1i41.68499

Freitas, F., & Amarante, P. (2017). Medicalização em psiquiatria. Rio de Janeiro: IOCRUZ.

Hultman, C.M., Sandin, S., Levine, S.V., Lichtenstein, P., & Reichenberg, A. (2011). Advancing paternal age and risk of autism: new evidence from a population-based study and a meta-analysis of epidemiological studies. Molecular Psychiatry, 16, 1203–1212. https://doi.org/10.1038/mp.2010.121

Kanner, L. (1943). Autistic disturbances of affective contact. In Gérard Berquez, L´autisme infantil (pp. 217-250). PUF.

Kupfer, M.C.M., Bernardino, L.M.F., & Mariotto, R. M.M. (2015). Metodologia IRDI: Uma intervenção com educadores de creche a partir da psicanálise. In Kupfer, M.C.M., Bernardino, L.M.F. & Mariotto, R.M.M. (orgs). De bebê a sujeito: a Metodologia IRDI nas creches. (p. 15-24). 1. ed. Escuta/FAPESP.

Latif, S. (2016). The ethics and consequences of making autism spectrum disorder diagnoses. In Re-thinking Autism: Diagnosis, Identity and Equality (p. 288). Jessica Kingsley Publishers

Laznik, M. C., Maestro, S., Muratori, F., & Parlato, E. (2005). Les interactions sonores entre les bébés devenus autistes et leurs parents. Au commencement était la voix, 171-181.

Laznik-Penot, M-C. (1997). Poderíamos pensar numa prevenção da síndrome autística? In Wanderley, D. Palavras em torno do berço. Salvador, Ágalma.

Lugon, R. A., & Andrada, B. C. (2019). Militâncias de familiares de autistas e a economia política da esperança no Brasil de 2019. Saúde mental infantojuvenil: territórios, políticas e clínicas de resistência. Santos: Unifesp, 89-103.

Mahler, M. (1968). Psychose infantile. O. Jacob.

Meltzer, D. (1975). Explorations dans le monde de l´autisme. Payot.

Miller, d., & Slater, D. (2000). The Internet: an ethnographic approach. Berg.

Nunes, F., & Ortega, F. (2016). Ativismo político de pais de autistas no Rio de Janeiro: reflexões sobre o “direito ao tratamento”. Saúde e Sociedade, 25, 964-975. https://doi.org/10.1590/S0104-12902016163127

Oliveira, B. D. C. D., Feldman, C., Couto, M. C. V., & Lima, R. C. (2017). Políticas para o autismo no Brasil: entre a atenção psicossocial e a reabilitação. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 27, 707-726. https://doi.org/10.1590/S0103-73312017000300017

Oliveira, B.D.C. (2015). Análise das políticas públicas brasileiras para o autismo: entre a atenção psicossocial e a reabilitação. (p.143) Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Ortega, F. (2008). O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana, 14(2), 477-509. https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000200008

Pereira, M. E. C. (2019). Projeto de uma (psico) patologia do sujeito (I): Redefinição do conceito de psicopatologia à luz da questão do sujeito. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 22(4), 828-858. https://doi.org/10.1590/1415-4714.2019v22n4p828.10

Pinto, R.N., Torquato, I.M., Collet, N., Reichert, A.P., Souza, V.L., & Saraiva, A.M. (2016). Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem, 37(3), e61572. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2016.03.61572

Rosenberg, C. E. (2002). The Tyranny of Diagnosis: Specific Entities and Individual Experience. The Milkbank Quarterly, 80(2), p.237-260. https://doi.org/10.1111/1468-0009.t01-1-00003

Rosenberg, C.E. (2006). Contested Boundaries: psychiatry, disease, and diagnosis. Perspectives in Biology and Medicine, 49(3), p.407-424. https://doi.org/10.1353/pbm.2006.0046

Runswick-Cole, K., Mallet, R., & Timimi, S. (2016). Re-thinking Autism: Diagnosis, Identity and Equality. Jessica Kingsley Publishers.

Russel, G. (2021). The Rise of Autism: risk and resistance in the age of diagnosis. New York: Routledge.

Timimi, S. (2020). Insane medicine: How the mental health industry creates damaging treatment traps and how you can escape them. S. Timimi.

Travassos-Rodriguez, F. (2019). Psicoterapia para pais de crianças com transtorno do espectro autista. In Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, C. B. Neufeld, E. M. O. Falcone & B. P. Rangé. (Orgs.). PROCOGNITIVA - Programa de atualização em terapia cognitivo comportamental. Ciclo 4. (pp. 127-72). Artmed Panamericana. (Sistema de educação continuada a distância, v.4).

Wing, L. (2012). The Autistic Spectrum: Revised edition. Hachette.

Publicado

2025-09-27

Cómo citar

Azevedo, L. J. C. (2025). Impactos del diagnóstico del autismo: construcción, mercantilización y cuidado. Revista CES Psicología, 18(3), 107–119. https://doi.org/10.21615/cesp.7789

Número

Sección

Revisión de Tema