Explorando um sistema de controle da consanguinidade via touros de inseminação em sistemas de produção cerrados carentes de registros genealógicos
DOI:
https://doi.org/10.21615/cesmvz.6980Palavras-chave:
inseminação artificial, consanguinidade, depresión consanguínea, registros genealógicos, censo de obstrução efetivaResumo
Se um limiar médio de consanguinidade (F) for ultrapassado em um sistema de produção animal (em torno de 6,25%), uma série de anomalias pode começar a aparecer, como o emergência de doenças autossômicas recessivas, diminuição da capacidade de resposta imune e das médias populacionais para variáveis de interesse produtivo, fenômeno conhecido como depressão endogâmica. Esse problema pode ser ampliado em sistemas de produção em que o melhoramento genético é realizado por meio de inseminação artificial (IA), pois, em vários países, tem sido relatado alto grau de parentesco familiar entre touros inseminados de uma mesma raça. No presente estudo, são apresentados os resultados da simulação de uma estratégia para o controle da endogamia em rebanhos produtivos da raça Aberdeen angus, com base no manejo de registros genealógicos de touros inseminados. Os resultados deste estudo indicam que, em teoria, é possível implementar programas de controle de consanguinidade em fazendas produtivas de bovinos de corte submetidos à IA, por meio de uma estratégia que não depende da existência de registros genealógicos da fazenda, mas de registros de touros inseminados. Essa estratégia dependeria exclusivamente das informações fornecidas aos produtores pelas empresas fornecedoras de sêmen. No entanto, o método proposto não é aplicável a fazendas de criação, que não podem prescindir de registros genealógicos intra-fazenda e controle de consanguinidade que considera pares de parentesco mínimo.
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